sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Maria, simplesmente Maria

“Maria, porém, guardava todas estas palavras, meditando-as em seu coração”.
Maria manifestava domínio próprio.
Maria manifestava discrição.
Maria manifestava profundidade.
Que exemplo digno de imitação, para mulheres e homens.

Reflexão

Maria, mesmo sendo a mãe do todo poderoso, a mãe do filho de Deus sempre teve a humildade em guardar tudo em seu coração, sejam suas alegrias, sejam suas dores ou angústia, que isso sirva de exemplo para que vivamos sempre a humildade em nosso íntimo sem a necessidade de holofotes ou conquistas.

Maria, mesmo estando grávida, se doou a Isabel, indo ajudar sua irmã a dar a luz numa idade avançada, vivendo assim a caridade, ou o amor, em se doar ao próximo sem pensar em si mesmo.

Maria, nas bodas de Caná, pediu a Jesus e ele a a tendeu, fez seu primeiro milagre. Podemos ver que o primeiro milagre do filho de Deus, veio do pedido de sua mãe, de sua 'oração', e que este a atendeu de prontidão.

Que os exemplos de Maria, nossa mãe, sejam vividos a todo instante, não só na missão mas pela vida todo. Humildade para guardar as coisas em nossos corações, caridade para se doar ao próximo sem pensar primeiro em nós e oração para pedir a Jesus que nos atenda para o que precisamos e não para o que queremos.

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

A fé que você deposita em você...


Depois de tempos de inatividade na vida e no blog, um trecho de uma música desperta aquela vontade insaciável de conseguir mudar, de ficar em pé, de ir à luta.
Quantas e quantas vezes desistimos pelos tombos das vidas, nos sentimos sozinhos e até mesmo abandonados por buscar em alguém aquilo que sempre existiu em nós mesmos?


Como diria Sócrates, não o filósofo, mas O Sócrates, a vida é assim mesmo, um emaranhado de nós que ora se puxam e ora se soltam. 
Em tempos assim, precisamos de força, fé, foco, ou seja lá como queira chamar, e buscamos em todo tipo de lugar, mas não olhamos no lugar mais perto que ela poderia estar, em nós mesmos.


E o que vale a pena lembrar é... "... que o fim, é belo e incerto, depende de como você vê."

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Mudar

Eu havia mudado. Me olhava no espelho e já não reconhecia mais aquele rosto. Os sorrisos se tornaram algo amarelo e sem vida, e as marcas de expressões haviam se tornado rugas, mostrando o quanto o tempo havia passado. -Para onde havia ido os sonhos? Ao que eles haviam dado espaço? Para onde foi esse menino confiante e alegre que nada temia além dos monstros criados em sua imaginação?- O brilho em meus olhos haviam se apagado, agora era um olhar vago e sem direção. Eu precisava me reencontrar, eu necessitava de alguma Luz para voltar a ser como era antes. Eu te busquei, fui a todos os lugares que pensei que te encontraria, mas Você não estava lá. -Será que foi o tempo o autor de todas essas mudanças? Ou deixar de viver para apenas existir é que causou tudo isso?- Eu não tinha as respostas para essas perguntas, e muito menos sabia se era importante tê-las, eu apenas convivia com um conflito de pensamentos e ideias sem saber o que fazer com ele. Eu resolvi me afastar, me desligar de tudo aquilo que parecia sem sentido. Me sobraram poucas coisas a fazer, mas foram as únicas que encontrei que valeram a pena em persistir. Foram as coisas que me completaram, que aos poucos me fizeram ver que o que eu procurava estava aqui. Sempre esteve e que só esqueci de olhar pro lugar certo. Dentro de mim.

Trecho d'O Diário.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Encontros e Reencontros.

É engraçado saber que já nos encontramos antes, que estivemos lado a lado e não sabíamos da existência um do outro, que por alguns instantes nossos objetivos foram os mesmos e a vontade de ir além era uma só. Dividimos nossos sentimentos e compartilhamos da frustração de uma queda. Estivemos juntos, mas estávamos distantes. A vida se seguiu e aqueles dias pareciam ter sido iguais aos outros, nada havia mudado e nada parecia mudar. Mal sabia que as ironias do Acaso nos colocariam lado a lado, que iria nos fazer personagens de uma mesma história de novo.
O ano havia começado e a vida parecia seguir seu rumo normalmente. Escola, trabalho, o mesmo ritmo nos finais de semana. Tudo parecia o mesmo, até que um dia nos encontramos. A sensação de que não era o primeiro olhar a cruzar era para ambos, mas a falta de uma oportunidade nos deixava distantes novamente. Não podia se repetir a cena, não seria bom esperar um novo reencontro, teria que ser agora, precisava ser agora. Passamos pelas nossas tribulações, vencemos as tempestades e chegamos ao nosso momento de calmaria, nos tornamos um só ao ponto de vista dos outros e o melhor de tudo, sabemos que formamos um só aos nossos olhos

Trecho d'O Diário.

sábado, 10 de julho de 2010

Conto baseado em sonho.

E pra aquela menina já não havia mais sentido nas palavras.
Como ausência significaria a falta que alguém faz, se essa pessoa mesmo longe ainda estava no coração dela?
Ou o que seria estar perto, se mesmo ao lado dela, ele permanecia tão longe?
Ou quem sabe o que sentia pela vida, se as mesmas palavras já não mais explicavam isso?
Aquela pequena menina hoje em dia tornava-se uma grande menina, deixava de lado as pedras que riscava a rua pra pegar nas canetas que tingiam os papéis.
Os números que antes enfeitavam suas amarelinhas hoje estavam em sua carteira.
Os algodões que antes ela só conhecia como algo doce hoje era usado pra tirar suas maquiagens.
A vontade de ir morar fora de casa ficava cada vez mais perto, já não havia razão pra estar numa casa onde não tivesse nada a ver com a família, com exceção de sua mãe, que mesmo depois de velha ainda lhe passava a imagem de bondade, de amor, de carinho.
As coisas que lhe eram ditas já não tinha mais importância, as frases se tornaram apenas um amontoado de letras que se embaralhavam sem razão.
Como poderiam amar um ao outro se sempre estavam brigando, ou como poderiam brigar pra depois sorrir?
Como alguém poderia chorar rindo, ou poderia chorar de alegria?
Porque só se fazia poesia quando tristeza batia a porta?
Qual é o sentido das coisas?
Porque choramos?
Porque rimos?
Aquela menina tinha vontade de descobrir o sentido das coisas, descobrir a verdade por trás de tudo, ela sempre quis saber demais e nunca se preocupou em viver essa vida.
Ela passava dias e dias na cama pensando em tudo que sonhava em fazer, ela passava noites e noites fazendo tudo o que sonhava.
Onde era realidade?
Onde era sonho?
Não sei, mas gostaria de saber, aquela menina vivia um sonho, aquela menina sonhava uma vida.

Inspirações para esse texto: Sonho de uma flauta d'O Teatro Mágico e uma menina de grande presença em minha vida, que me mostrou e ensinou qual caminho seguir.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Onde está você?

“E hoje me peguei novamente pensando começo eu não entendi o que sentia, mas depois que deixei os sentimentos fluírem entendi que o que eu sentia era sua ausência, sentia sua falta, sua presença ao meu lado agora ficava só na lembrança. Me lembro dos nossos encontros, das vezes que nos tornávamos um só. Também sinto falta das nossas conversas, de quando eu me abria para mostrar minhas fraquezas e dói agora saber que não sei onde te encontrar. Hoje eu olho para o céu e grito ao te chamar, mas é em vão, é como se essa realidade agora me calasse. -Onde você está, como eu posso te achar-. Essas dúvidas permeiam entre meus pensamentos. Eu permaneço seguindo em frente, mas sem você parece não ter sentido. (...)”

Trecho d’O Diário.

É inevitável passar por perdas em nossas vidas, e muito mais que isso é essencial para o nosso amadurecimento. Nem sempre é a morte que nos afasta das pessoas que mais amamos, as vezes são as nossas escolhas, as nossas mudanças, até mesmo a distância pode fazer com que algumas pessoas deixem de exisitir.

Quantas pessoas você realmente perdeu em sua vida? Foram todas por forças maiores ou simplesmente você as deixou ir? Você não sente falta de nenhuma delas? Onde elas foram parar agora? - Essas são perguntas simples mas que nos leva a um profundo pensar, será que damos o devido valor as pessoas a nossa volta?

"Não importa onde e quando for, tenho a certeza que me encontrarei com você e enquanto essa hora não chega, levo você em meus pensamentos."

sábado, 8 de maio de 2010

De volta.

É, depois de um bom tempo eis que apareço aqui. Não tentarei explicar ou arranjar desculpas pela minha ausência, apenas continuarei a escrever e deixar que meus textos falem.

"A hora é agora e o lugar é aqui. Fique no presente. Você não pode fazer nada para mudar o passado, e o futuro nunca será exatamente como você planeja ou espera." (Dan Millman)

Não cansei de repetir essa frase a cada vez que me via pensar no futuro e sentir medo sobre o passado que podia vir a se repetir. Nunca senti tanto medo de criar expectativas devido ao passado e nunca me obriguei a ficar tanto no presente como nessas ultimas semanas.

Eu consegui perceber que o agora é o único tempo que temos, passado ou futuro nada mais são do que extensões do nosso agora. O passado é o agora que já vivemos e passou, e o futuro nada mais é do que um reflexo das ações que tivermos no agora. A qualidade da nossa vida é totalmente proporcional a qualidade que vivemos o agora.

Se deixamos de viver para nos prender nas boas ou más experiências do passado, teremos uma vida de museu, onde o passado ficaria exposto em pedestais e elevados como os melhores marcos da nossa vida. E o mesmo acontece com o nosso futuro, se pensamos nele e ficamos parados esperando ele chegar, não viveremos o agora, iremos apenas nos apegar a uma vida que talvez um dia chegue a nós.

Você realmente tem estado no agora? Sua vida está sendo vivida agora? Onde está sua mente agora? Tenha a certeza de viver agora a sua vida, não espero pelo amanhã para fazer algo e seu passado ficou para trás já, você realmente só tem o agora e isso é a única coisa que ninguem pode roubar de você.

E se quer um conselho para levar vida a fora, lembre-se deste: A hora é agora e o lugar é aqui. Fique no presente. Você não pode fazer nada para mudar o passado, e o futuro nunca será exatamente como você planeja ou espera.