Como ausência significaria a falta que alguém faz, se essa pessoa mesmo longe ainda estava no coração dela?
Ou o que seria estar perto, se mesmo ao lado dela, ele permanecia tão longe?
Ou quem sabe o que sentia pela vida, se as mesmas palavras já não mais explicavam isso?
Aquela pequena menina hoje em dia tornava-se uma grande menina, deixava de lado as pedras que riscava a rua pra pegar nas canetas que tingiam os papéis.
Os números que antes enfeitavam suas amarelinhas hoje estavam em sua carteira.
Os algodões que antes ela só conhecia como algo doce hoje era usado pra tirar suas maquiagens.
A vontade de ir morar fora de casa ficava cada vez mais perto, já não havia razão pra estar numa casa onde não tivesse nada a ver com a família, com exceção de sua mãe, que mesmo depois de velha ainda lhe passava a imagem de bondade, de amor, de carinho.
As coisas que lhe eram ditas já não tinha mais importância, as frases se tornaram apenas um amontoado de letras que se embaralhavam sem razão.
Como poderiam amar um ao outro se sempre estavam brigando, ou como poderiam brigar pra depois sorrir?
Como alguém poderia chorar rindo, ou poderia chorar de alegria?
Porque só se fazia poesia quando tristeza batia a porta?
Qual é o sentido das coisas?
Porque choramos?
Porque rimos?
Aquela menina tinha vontade de descobrir o sentido das coisas, descobrir a verdade por trás de tudo, ela sempre quis saber demais e nunca se preocupou em viver essa vida.
Ela passava dias e dias na cama pensando em tudo que sonhava em fazer, ela passava noites e noites fazendo tudo o que sonhava.
Onde era realidade?
Onde era sonho?
Não sei, mas gostaria de saber, aquela menina vivia um sonho, aquela menina sonhava uma vida.
Inspirações para esse texto: Sonho de uma flauta d'O Teatro Mágico e uma menina de grande presença em minha vida, que me mostrou e ensinou qual caminho seguir.
Ou o que seria estar perto, se mesmo ao lado dela, ele permanecia tão longe?
Ou quem sabe o que sentia pela vida, se as mesmas palavras já não mais explicavam isso?
Aquela pequena menina hoje em dia tornava-se uma grande menina, deixava de lado as pedras que riscava a rua pra pegar nas canetas que tingiam os papéis.
Os números que antes enfeitavam suas amarelinhas hoje estavam em sua carteira.
Os algodões que antes ela só conhecia como algo doce hoje era usado pra tirar suas maquiagens.
A vontade de ir morar fora de casa ficava cada vez mais perto, já não havia razão pra estar numa casa onde não tivesse nada a ver com a família, com exceção de sua mãe, que mesmo depois de velha ainda lhe passava a imagem de bondade, de amor, de carinho.
As coisas que lhe eram ditas já não tinha mais importância, as frases se tornaram apenas um amontoado de letras que se embaralhavam sem razão.
Como poderiam amar um ao outro se sempre estavam brigando, ou como poderiam brigar pra depois sorrir?
Como alguém poderia chorar rindo, ou poderia chorar de alegria?
Porque só se fazia poesia quando tristeza batia a porta?
Qual é o sentido das coisas?
Porque choramos?
Porque rimos?
Aquela menina tinha vontade de descobrir o sentido das coisas, descobrir a verdade por trás de tudo, ela sempre quis saber demais e nunca se preocupou em viver essa vida.
Ela passava dias e dias na cama pensando em tudo que sonhava em fazer, ela passava noites e noites fazendo tudo o que sonhava.
Onde era realidade?
Onde era sonho?
Não sei, mas gostaria de saber, aquela menina vivia um sonho, aquela menina sonhava uma vida.
Inspirações para esse texto: Sonho de uma flauta d'O Teatro Mágico e uma menina de grande presença em minha vida, que me mostrou e ensinou qual caminho seguir.
Um comentário:
aameei esse texto Luís, da certinho comigo *-*
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